"As taxas de juro no Brasil caíram consideravelmente. Isso ajuda a recuperação econômica, assim como as finanças do governo", declarou ele. "O superávit primário exigido para estabilizar a dívida pública é hoje mais baixo do que costumava ser", acrescentou Nogueira Batista. O País tem tido dificuldades para cumprir suas metas fiscais e, apesar dos juros baixos, manteve sua meta de superávit orçamentário primário em 3,1% do PIB.
O representante do Fundo fez questão de afirmar que esta é uma avaliação pessoal sua, e não a do FMI como um todo. E acrescentou que suas opiniões não têm a ver com os repasses de verbas feitos pelo governo para cumprir a meta fiscal de 2012, chamados pelos críticos de "manobras fiscais". "Eu precisaria dar uma olhada melhor nisso. Mas o que eu estou dizendo não tem nada a ver com isso. Tem a ver com a real orientação da política fiscal", disse.
Fonte 247