Daniel Galvão, do Click Diário
Na última quarta-feira, 09, os sindicatos filiados à FUP voltaram a se reunir no Conselho Deliberativo. O encontro, que desta vez aconteceu em Brasília, serviu para apontar os próximos passos da campanha reivindicatória do ACT 2013. Além disso, a proposta de cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela Petrobrás no início da semana também foi avaliada.
Aliás, em sua página na Internet, o Sindipetro enfatizou que, além de incompleta, a proposta não contempla as reivindicações dos trabalhadores. Sobre as cláusulas econômicas, a estatal propõe o reajuste em 7,68% no salário dos trabalhadores na tabela da RMNR, que representa o ganho real entre 1,17% a 1,5% e um abono correspondente a uma remuneração ou R$ 4.000,00, o que for maior.
A Federação, por sua vez, reivindica 5% de ganho real, condições seguras de trabalho para todos, fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, melhoria dos benefícios, mudanças no PCAC, entre outras reivindicações da categoria.
“O Conselho Deliberativo indicou a rejeição da proposta apresentada pela Petrobras e a realização de assembleias (a diretoria do Sindipetro-NF vai estabelecer um calendário), para que os trabalhadores aprovem o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 17, data que também acontece mais um dia nacional de luta contra o leilão de Libra, e a rejeição da proposta apresentada pela Petrobrás”, aponta matéria no site do sindicato.
A indicação de greve da FUP e seus sindicatos foi motivada não só para que a Petrobras apresente uma nova proposta aos petroleiros, mas para intensificar a luta pelo fundo garantidor para os trabalhadores terceirizados, pela derrota do PL 4330, que regulariza a precarização do trabalho e, pela suspensão imediata do leilão do campo de Libra, que é uma das principais bandeiras de luta da categoria nesta campanha reivindicatória.
Daniel Galvão, do Click Diário
Fonte 247